top of page

Assassinato no Bixiga: Quem matou Arnesto? (2019)

Odete dos Prazeres, Elvira Pagã, Luz Del Fuego, Paulão das Mariposas, Toninho da Mãe ou Luís Carlos, o Louco? Quem matou Arnesto? Um grande mistério a ser desvendado!

No musical policial Assassinato no Bixiga ­– Quem matou Arnesto, de Marcos Lopes, a Ciabatta reúne dez cantores e quatro músicos (piano, saxofone, violoncelo e percussão) para prestar uma homenagem à cidade de São Paulo e instigar o espectador a descobrir quem é o assassino do personagem central, em meio a canções de Rita Lee, Adoniran Barbosa e uma canção inédita, feita especialmente para o musical.

O musical é uma remontagem do primeiro espetáculo da Ciabatta, um grande sucesso estreado em 2004 no imponente Theatro São Pedro, com grande repercussão na imprensa e que reuniu um público de mais de 900 pessoas, e, posteriormente apresentado no Centro Cultural São Paulo e no Teatro Municipal de Araras.

 

Um musical policial inspirado na obrade Rita Lee e Adoniran Barbosa

O projeto do musical surgiu em 2004, à partir da ideia de homenagear os 450 anos da cidade de São Paulo. A Ciabatta desejava montar um espetáculo que tivesse “a cara da cidade” e que, ao mesmo tempo, pudesse ser original e irreverente. Partindo desse desejo e da descoberta de que todos os componentes do grupo adoravam escritores como Agatha Christie, Conan Doyle e Raymond Chandler, o dramaturgo Marcos Lopes teve uma ideia, no mínimo original: escrever um musical policial. Mas quais músicas “encaixar” num texto policial que brincasse com o gênero e que também homenageasse São Paulo? A resposta veio na escolha de dois compositores que, além de serem paulistanos (dos mais representativos), são engraçados, irônicos e românticos. Rita Lee e Adoniran Barbosa têm muito em comum e compartilham uma genialidade singular. Mais paulistano, impossível.

 

 A trama. Quem matou?

A trama, então, foi elaborada. Num bairro do Bixiga ficcional, seis suspeitos são acusados de assassinar o velho Arnesto. Para esclarecer o caso, entram em cena o detetive Adoniran Lee e a testemunha ocular do crime Arleide. Entre músicas de Rita Lee, Adoniran Barbosa e temas inéditos, o caso vai-se esclarecendo, em meio a muitas intrigas e mistérios.

 

Um assassinato e seis suspeitos

Para se criar um romance policial, no caso, um musical policial, era preciso construir alguns personagens misteriosos, originais e intrigantes. O ponto de partida de quem seriam os personagens e de que maneira eles interagiriam com um crime nasceu de uma canção de Adoniran Barbosa: “Samba do Arnesto”. O dramaturgo Marcos Lopes imaginou uma história na qual um personagem de nome “Arnesto” é assassinado e a trama toda acontece num bairro tipicamente paulistano, o Bixiga. Seis suspeitos que “saíram” das canções dos dois compositores, como: Luz Del Fuego, Elvira Pagã (a “Ovelha Negra”) e Luis Carlos - “o louco”, seriam acusados pelo crime, numa grande brincadeira de “gato e rato”, com desfechos divertidos e inusitados.

Adoniran Lee, o detetive

Não há história policial sem um grande detetive. Então surgiu: Adoniran Lee, “uma brincadeira” com os nomes dos compositores Adoniran Barbosa e Rita Lee. Em sua composição cênica, o personagem é uma mescla dos grandes detetives dos romances policiais, como: Hercule Poirot, Philip Marlowe, Miss Marple e Sherlock Holmes. Vaidoso e inteligente, ele terá a ajuda de uma testemunha de acusação: Arleide, uma vizinha fofoqueira da vítima que prega “a moral e os bons costumes” e que sabe “muito” sobre os seis suspeitos e suas relações ocultas.

A estrutura do musical

Assassinato no Bixiga – Quem matou Arnesto? mescla texto e música.Quase todos os cantores que interpretam os personagens têm momentos de solos e duetos, sempre com músicas do universo dos compositores. Há alguns momentos em que a Companhia apresenta canções com divisões de vozes, como no “Samba do Arnesto” e “Flagra”. Duas novas canções foram integradas ao musical: "Lá vou eu" (tema do detetive) e "Tema de Arleide", composta por Marcos Lopes e Leonardo Corrêa. Três dos arranjos musicais são assinados pelo renomado Edmundo Vilanni-Côrtes. 

O repertorio

O musical apresenta as seguintes canções: “Samba do Arnesto” (Adoniran Barbosa), “As mariposas” (Adoniran Barbosa),“Perigosa” (Rita Lee, Roberto de Carvalho/Nelson Motta), “Lá vou eu” (Rita Lee), “Trem das onze” (Adoniran Barbosa), “Luz Del Fuego” (Rita Lee), “Balada do louco” (Rita Lee e Arnaldo Baptista), “Ovelha negra” (Rita Lee),  “Mania de você” (Rita Lee/Roberto de Carvalho), “Desculpe o auê” (Rita Lee/Roberto de Carvalho), “Doce vampiro” (Rita Lee), “Mutante” (Rita Lee/Roberto de Carvalho) e “Flagra” (Rita Lee e Roberto de Carvalho).

 

Tema original: “Tema de Arleide” (Marcos Lopes e Leonardo Corrêa) 

 

Dez anos depois...

Uma das ideias mais criativas do musical está reservada para o final. Depois da revelação do assassino de Arnesto, há algumas projeções fotográficas que contam o que acontecerão com os personagens dez anos depois.  Prepare-se para os mais esdrúxulos desfechos!

Ficha técnica:
Direção, produção e texto: Marcos Lopes

Figurinos: criação coletiva

Iluminação: Hugo Oskar
Som: Wellington Ananias

Fotos: Marcos Lopes e Sandra Bittencourt

Fotos de palco: Priscila Sousa

 

Elenco:

Detetive Adoniran Lee: Rafael Pinheiro

Luz Del Fuego: Tatiane Resende e Inayara Azevedo

Elvira Pagã: Carolina Corrêa

Odete dos Prazeres:Daniele Ennes

Luis Carlos, o Louco: Ruydmar Fonseca

Toninho da Mãe: Eli Carlos Vieira

Paulão das Mariposas: Leonardo Carrasco

Arleide: Sandra Bittencourt Nayara Rizzi

Repórter Lourenço Tavares: Elton Rocha

Participação especial: 

Leonardo Mattosguarda

Kaio Santos: guarda

Daniel Bertolucci: guarda

Hugo Klemar: guarda

Músicos:

Leonardo Lima (teclado)

Audrey Ramos (sax)

Vinicius Borges de Lima (violoncelo), Leonardo Corrêa (percussão)

bottom of page